domingo, 29 de maio de 2011

Olhares desentendidos


Hoje eu abri as cortinas meu bem.
E apesar do vento gelado que entrava pela fresta da porta, da janela, do telhado, eu senti o sol.
E a sua luz entrou como a muito tempo não via.
Na tentativa de escrever entendi que não se apaga o que foi dito.
Após sair da escuridão da culpa, resolvi mudar.
Não por não gostar do que sou, mas sim por saber que é preciso e pronto.
Sem mais discussões, olhares desentendidos, sons decepcionantes.
Sem mais por quês amor. Não vou mais pensar no que não fiz e muito mais não me arrepender por não ter feito.
Estamos aqui, e apesar de tudo, estamos juntos, juntos.
Quero me importar com o que estamos vivendo.
Me preocupar em fazer planos e não em ter dúvidas de até quando vai ser.
É amor, eu acho que posso até me enganar mais uma vez, só que nada vai impedir que eu amadureça. E acho que estou fazendo isso agora.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Dois pedidos


Ele: Faça dois pedidos.

Ela: Eu quero conhecer um cara que me de amor e que precise de mim tanto quanto eu preciso dele.

Ele: E o segundo?

Ela: Quero que esse cara seja você.


(Pequena Sereia)


Me perco, me procuro e me acho.

E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.

Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor.

Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos.

Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa.

Sou pessoa de riso fácil e choro também.

Tati B.







- Eu queria de repente... ouvir sua voz.