Tem vezes como essa que saio na rua a procurar algum indício seu,
alguma coisa parecida com aquele tempo, com aquelas outras vezes.
Te procuro, me procuras.
E sem vitória na busca, eu me contento e me acalmo com o que tenho.
Porque a ausência faz a gente buscar qualquer migalha do que foi,
faz a gente querer sentir o que sentimos em noites atrás.
E percebendo que não te culpo de buscar outros amores, sabendo o quanto é difícil suportar a saudade na solidão.
Em repulso, sinto o peito inchar,
me tirando o ar, e me desnorteando os movimentos ao pensar que esse outro amor pode te dar mais do que eu te dei.
Apesar de entender o que você faz, temo por não saber o que você sente.
E a insegurança bate a minha porta. Coisa que outros não me concederiam.
E fico louca. E te quero aqui.
Porque em momento algum poderia arriscar perder o seu amor por mim.
Algo fora de cogitação, insano, impossível seria...
Um absurdo desistir de você,
minha válvula de escape, inspiração nos dias nublados.
Não fique louca, querida.
ResponderExcluirque lindo
ResponderExcluira lou cura