quarta-feira, 27 de março de 2013


Expectativas superadas nunca foram um problema.
A não ser que isso te faça voltar há uns dez anos atrás.
Te faça sentir as mesmas borboletas no estômago, as mãos trêmulas e frias, a arritmia inesperada.
Um pensamento fixo durante um dia todo, uma noite toda.
A dúvida. O enorme ponto de interrogação que te faz lutar e se forçar a pensar em outra coisa, ver tv ou comprar sapatos novos.
Qualquer distração é válida.
E numa fração de segundos de nada adiantou essa distração.
Lá está, com mil planos, mil cenas montadas e repensadas.
Mil futuros de nós dois.
A velha romântica que vivia adormecida despertando aos poucos e fortemente.
Ilusão pensar que o romantismo morre quando um amor se vai.
Ele apenas se resguarda, se prepara para que um novo amor seja tão bom quanto o outro.
Tão convincente que fica impossível não romantizar.
O medo de cair de novo está aqui ao lado. Parece um sexto sentido.
Alguém que avisa: vai devagar, cuidado coração impulsivo.
Mas eu diria que avisos são muito mais reconhecidos do que ouvidos.
Então presumo que estou prestes a cometer os mesmos erros de antes.
Não é no amor e na guerra que se vale tudo?
Diria que se vale tudo quando se quer viver algo ou simplismente viver.
As vezes caminhar até algo não é o bastante. As vezes é preciso pular, se jogar.
Será?
Me chamem de sonhadora impulsiva, de novo.

domingo, 2 de dezembro de 2012


Muito tempo se passou sabe...
Não me sinto amargurada, ando até ouvindo melodias mais animadas.
Dou conselhos que não sigo. Espalho a esperança que não tenho.
Encorajo os outros mesmo sendo totalmente medrosa.
Rio alto, conto coisas engraçadas e demonstro romantismo. As vezes.
O problema é isso ser calculado. Repensado, analisado. Por mim mesma.
Nunca estive melhor, aos olhos estranhos.
Passos seguros, inteligência convincente, bom humor, o tempo todo. Ou quase.
Mas a confusão continua aqui dentro. É a minha mente que não consigo controlar.
São os pensamentos que me traem.
As dúvidas que não acabam, a cicatriz que ainda dói.
E se não sou o que vêem, o que sou então?
Quem eu sou? Só sei de quem eu fui, só tenho certeza de quem eu era.
Porque se tornou tão difícil ser. Eu.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012




O que estou fazendo de errado se não apenas tentar?
É como virar na esquina sem querer, tentar adivinhar o rumo certo pela direção que se segue e virar outra esquina sem querer.
É deixar que o vento refresque, que o sol faça chover.
Sem ações imediatas ou impulsos exagerados.
Esperando acontecer. Torcendo para que seja bom.
Pode ser bem mais simples assim.
Pode ser que tenha, mais vida em mim.

sábado, 8 de setembro de 2012

Bem dessa.


Me pergunte o porquê de só agora escrever.
Te digo talvez, que seria apenas parte da grande vontade de sentir liberdade, me libertar de você.
Você que hoje é lembrança e a cada segundo mais me mostra que não te vivo em nenhum deles.
Sobre o que passamos?
Percebi que você não foi o grande cafajeste da história, talvez.
Mas entendi que depositei sonhos em você que nunca deveria tê-lo feito. É grande demais, felicidade demais.
Não diria agora, "sem mágoas", "tudo bem". Mas tranquilamente diria, "sem amor", "Tudo passa".

quarta-feira, 15 de agosto de 2012



Como pode, sentir falta de algo que ainda não aconteceu...Como pode?

Como eu pude me entregar sem ao menos chegar a ter?
Os sentimentos consomem, a mente nos trai e o coração..ah, o coração. Este sim, sofre pra burro.


- Rízia Luiz

sábado, 4 de agosto de 2012



O que me incomoda não é você não ter cumprido o que prometeu, é você dizer que não foi por mal.
O que me parte o coração não é amor não correspondindo, é a falta de lealdade com os sentimentos..
O que me faz chorar hoje não é pelo que  aconteceu ontem, mas sim por todo um tempo que eu planejei.
O que me deixa puta, com o perdão da palavra, não são suas mentiras, mas o seu enorme desleixo para sustentá-las. Me subestimando, me poupando com palavras amigáveis. Me poupe de vez, de tudo.
Você pode enganar uma pessoa em algum momento, mas não o tempo todo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Se faltar a paz, se faltar a paz, Minas Gerais...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

“Separei-me de minha esposa porque ela era terrívelmente infantil. Uma vez, eu estava a tomar banho na banheira, e ela afundou todos os meus barquinhos sem nenhum motivo aparente.”

— Woody Allen